Pular para o conteúdo principal

Receita do domingo: pasta de rúcula com pesto cremoso de rúcula e salmão

Tem bastaaaaante tempo que não posto receitas, não por conta de uma cozinha parada, muito pelo contrário, mas por falta de tempo mesmo. Já disse que admiro a galera que bloga receita com frequencia incluindo fotos do passo a passo, mas com filhotinho é bem mais complexo.
Só que esse domingo foi A receita! Semana passada também roulou um viola à belle menière que eu vou compartilhar um dia desses, mas pasta feita em casa aberta com cilindro que ganhei de aniversário não tem melhor, caseiro é tuuuudo dibão e ainda sabemos o que tem dentro.
Nas férias quando fomos à Itália fomos em um restaurante divino em Turim e meu marido pediu esse prato e nosso filho com 15 meses caiu dentro e ignorou seu prato kids (pasta com tomates não é tao incrível quanto rúcula minha gente). Mas antes da receita uma historinha pra contar o que me motivou.
Quando me casei ganhei de presente uma máquina de pão, porém como ela veio da França tem voltagem 220 e no Rio de Janeiro é 110, sendo assim comprei uma tomada quadrada que se dizia transformador, resultado: antes mesmo de começar a sovar a massa o treco começou a sair fumaça, desesperei arrancamos aquilo de lá e terminei o pão na mão mesmo e no forno convencional. Fiquei meio jururu, mas meu pai disse que faria uma tomada 220, eu engravidei, pari meu filho 40semanas depois ele fez 7 meses eu mudei de casa... já fez 1 ano que me mudei de casa e não tinha a tomada 220. Até que visitando uma amiga que chegou recentemente da França descobri um verdadeiro transformador e paguei 88 reais muito bem pagos pra usar minha maquina de pão. Desde então aqui virou uma padaria já fizemos pão de cebola, petits pain, pain au lait, pão integral de iogurte e maravilhosas brioches. Mas tem um adendo que é o que faz parte dessa receita. A máquina além de fazer tudo em matéria de pão: misturar, sovar, fermentar e assar ela diz ter programas para bolo, geléias, massa de pizza e massa de macarrão. Eu que fazia minhas pastas no processador resolvi testar e foi bem legal. Mas se você não tiver máquina de pão com tantas firulas pode fazer no processador ou no muque mesmo. Vamos a receitinha e as adaptações.

Massa:
3ovos
125ml de água
1/2 kg de farinha de trigo
100gr de rúcula bem picadinha
1/2 colher de café de sal

Misturar tudo até virar uma bola. Se os ovos forem grandes use apenas 100ml de água. Se a quantidade de farinha indicada não der o ponto coloque mais. Eu usei ovos grandes e a quantidade de agua da receita acabei tendo que botar mais farinha. Abri no cilindro corte retângulos e apertei no meio pra fazer farfales ou gravatinhas, lacinhos, como quiserem como deu uma quandidade boa abri uns retangulozões e congelei pra fazer uma lasanha de massa verde depois. #ficaadica

Molho

Rucula (meio maço, acho que deu 100gr)
50ml azeite
100 gr creme de leite
2 dentes de alho
1 punhado de amendoas e parmesão a gosto
2 postas de salmão

Dividir a rúcula em 2 partes e colocar numa frigideira com agua para cozinhar no liquidificador coloca alho, amendoas (eu usei as amendoas espremidas de um leite de amendoas que fiz), azeite, creme de leite, e a rúcula crua e cozida, coloco uma pitada generosa de parmesão e reservo o resto pra servir. Bater tudo no liquidificador e despejar sobre a massa cozida envolvendo ela no molho. Grelhar o salmão e desfiá-lo eliminando todas as espinhas acrescentar a massa e ao molho. comer bem quentinho com bastante queijo por cima!

Não deu tempo nem de fazer uma foto, mas achei uma parecida sendo que o farfale feito em casa não saem todos iguaizinho.
google

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Das perguntas: Papel higiênico, no vaso ou no lixo?

Eu vivo me fazendo perguntas e nem sempre tenho as respostas, essa pode parecer inusitada, mas sim, já pensei nisso e me surpreendi com o que descobri. Aqui no Brasil todo banheiro que se preze tem lixeira e muitos banheiros públicos tem a seguinte placa:   Em portugal encontrei a versão lusitana da coisa e acho que herdamos esse hábito deles, acho, porque não tenho a menor certeza. Quando morei fora percebi a inexistência da nossa companheira lixeira, e vi que o papel era descartado no vaso sem o menor problema. Tenho por hábito seguir os hábitos e assim fazia, até porque fora da minha casa não havia essa opção, mas quando voltei continuei usando a lixeira nossa de casa dia. Tudo muito bom e muito bem até eu me casar com um "gringo" e ele me perguntou porque não colocávamos os papéis no vaso, de pronto mais que automatico e mecanicamente respondi: "Oras, porque entope!" Pouco depois pensei, mas na França não entopia... Será mesmo que entope? Ou fom

Marseille - MuCEM

MuCEM é  Musée des civilisations de l'Europe et de la Méditerranée , deu pra entender que é o museu das civilizações da europa e do mediterrâneo, né? Esse museu novinho em folha tornou-se um capítulo a parte da  jornada em Marseille. Após um sol fortinho e um tempo de fila inútil, pois estava com o filhote a tira colo e poderia passar sem ficar na fila, passamos pela ponte que nos levaria até este museu que já surpreende arquitetonicamente. Totalmente novo, recém inaugurado, ele abriu as portas no dia 7 de junho e fui visitá-lo no dia 9, quase estreei o museu. O projeto arquitetônico mistura o tradicional e antigo forte de Saint Jean com o que tem de mais ousado e moderno, uma "renda" feita de cimento reveste o museu que é todo rodeado de rampas que permitem uma visão incrível do velho porto de Marseille, esta parte paira sobre a água e uma ponte liga o antigo e o novo, ou seja, o forte ao museu. Ainda na parte do forte havia uma cantora e dois performers, fiz fotos

Limites: o não e a negação sem o não. Nossa história enquanto o terible two não vem

Estava escrevendo o post no telefone e o bendito tocou. E eu atendi. E o post sumiu. Mas vou tentar lembrar. Afinal é um assunto da série: quero escrever sobre isso, mas enrolo.Porém, hoje estava lendo um tópico e mensagens na rede do zuck de um grupo de mães que gosto muito e que me fizeram pensar em desengavetar essa ideia, ou melhor, desencerebrar mais uma ideia entre as tantas e ecléticas que passam nessa cachola e assim pulo do flúor pra qualquer outra coisa. Garanto que são muitas ideias, mas o tempo de escrever é inversamente proporcional. O assunto é meio polêmico, posso até ser crucificada, mas como o mundo é velho e sem porteiras, cada um faz o que pensa ser melhor para si e para seus rebentos também. Sem mais delongas e rodeios o tema das próximas linhas é dizer um pouco da nossa experiência com o famigerado não. Acredito estar maternando numa geração meio termo. Pois as gerações anteriores a grosso modo se dividem em duas:  as que nada permitem e oprimem e aquela que f