Pular para o conteúdo principal

mama sutra

Como eu já disse em outros posts agora vou cumprir o post do mama sutra. Como sou mãe full time e blogo nas horas vagas, pela minha ausência nota-se que as horas vagas são poucas.
Descobri o termo curioso e engraçado "mama sutra" com a médica que auxiliou no meu parto e que é uma amiga do peito. Aliás aproveito pra divulgar essa iniciativa bacana que tem reuniões mensais que podem ajudar as recém mamães com as questões relativas a amamentação. Conheça as amigas on line através do site http://www.amigasdopeito.org.br/
Voltando ao assunto, muitas vezes achamos antes de ter o filho que para mamar tem que estar sentada na cadeira de amamentação, com o bebê deitado nos nossos braços. Porém isso é a amamentação da TV idealizada, se um bebê mama de 3 em 3 horas durante meia hora, significa 4h sentada naquela cadeira, incluindo horas da madrugada, ou seja, não é bem assim que as coisas vão funcionar, e se for assim, você se transformará numa mãe mega cansada dormindo mal pra caramba, podendo até ter uma queda na produção de leite e se o bebê mama em intervalos menores como o meu mamava aí pode passar cola e ficar lá na cadeira metade do dia.
Diante da realidade que pode ser de uma mamada a cada hora é importante saber variar não só o peito, mas as posições para amamentar.
O seio tem quadrantes que vão esvaziando, de modo que o abocanhar do bebê influência muito nisso, variando a posição da boca do bebê na pega ajuda a esvaziar melhor as mamas diminuindo a chance de "empedrar" (o certo é ingurgitamento), o que pode levar a uma mastite.
O ideal é revezar os peitos, em uma mamada oferecer um,  na outro o outro, ou então dividir o tempo em cada mama, por exemplo: 15min no lado direito e 15 no lado esquerdo, porém na próxima mamada deve oferecer primeiro o lado esquerdo, tudo isso porque produzimos leites diferentes no estágio da mamada, e leites diferentes é muita tecnologia, não é um pó qualquer na água. O primeiro leite é mais doce, mais liquido serve pra matar a sede, o segundo leite é mais gorduroso e é esse que vai ajudar a engordar e crescer. Um bebê que engorda pouco é um bebê que não mama tanto o leite da fase final, até porque tem muitos bebês que dormem logo depois de uns minutos mamando. Então não dá pra esquecer de revezar e pra não ficar na dúvida de qual seio foi dado na ultima vez eu recomendo dar apenar 1 por mamada a não ser que o bebê tenha esvaziado a primeira mama que foi dada, pois desse modo você sentirá que tem um peito beeem mais cheio que o outro e não precisa lembrar qual foi o ultimo peito dado, a natureza se encarregará de lembrar.
Pois bem, vamos as posições:

Essas são algumas posições ignorem o fato de ter observações que dizem em relação ao tamanho dos seios, eu tenho pouco peito e isso não atrapalha em nada variar. Há um mundo de posições para amamentar, que vai só aumentado a medida que o bebê cresce e vai ficando firminho, usem a criatividade e estejam sempre em posição que seja confortável e cause bem estar pra você e pro bebê.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Das perguntas: Papel higiênico, no vaso ou no lixo?

Eu vivo me fazendo perguntas e nem sempre tenho as respostas, essa pode parecer inusitada, mas sim, já pensei nisso e me surpreendi com o que descobri. Aqui no Brasil todo banheiro que se preze tem lixeira e muitos banheiros públicos tem a seguinte placa:   Em portugal encontrei a versão lusitana da coisa e acho que herdamos esse hábito deles, acho, porque não tenho a menor certeza. Quando morei fora percebi a inexistência da nossa companheira lixeira, e vi que o papel era descartado no vaso sem o menor problema. Tenho por hábito seguir os hábitos e assim fazia, até porque fora da minha casa não havia essa opção, mas quando voltei continuei usando a lixeira nossa de casa dia. Tudo muito bom e muito bem até eu me casar com um "gringo" e ele me perguntou porque não colocávamos os papéis no vaso, de pronto mais que automatico e mecanicamente respondi: "Oras, porque entope!" Pouco depois pensei, mas na França não entopia... Será mesmo que entope? Ou fom

Marseille - MuCEM

MuCEM é  Musée des civilisations de l'Europe et de la Méditerranée , deu pra entender que é o museu das civilizações da europa e do mediterrâneo, né? Esse museu novinho em folha tornou-se um capítulo a parte da  jornada em Marseille. Após um sol fortinho e um tempo de fila inútil, pois estava com o filhote a tira colo e poderia passar sem ficar na fila, passamos pela ponte que nos levaria até este museu que já surpreende arquitetonicamente. Totalmente novo, recém inaugurado, ele abriu as portas no dia 7 de junho e fui visitá-lo no dia 9, quase estreei o museu. O projeto arquitetônico mistura o tradicional e antigo forte de Saint Jean com o que tem de mais ousado e moderno, uma "renda" feita de cimento reveste o museu que é todo rodeado de rampas que permitem uma visão incrível do velho porto de Marseille, esta parte paira sobre a água e uma ponte liga o antigo e o novo, ou seja, o forte ao museu. Ainda na parte do forte havia uma cantora e dois performers, fiz fotos

Limites: o não e a negação sem o não. Nossa história enquanto o terible two não vem

Estava escrevendo o post no telefone e o bendito tocou. E eu atendi. E o post sumiu. Mas vou tentar lembrar. Afinal é um assunto da série: quero escrever sobre isso, mas enrolo.Porém, hoje estava lendo um tópico e mensagens na rede do zuck de um grupo de mães que gosto muito e que me fizeram pensar em desengavetar essa ideia, ou melhor, desencerebrar mais uma ideia entre as tantas e ecléticas que passam nessa cachola e assim pulo do flúor pra qualquer outra coisa. Garanto que são muitas ideias, mas o tempo de escrever é inversamente proporcional. O assunto é meio polêmico, posso até ser crucificada, mas como o mundo é velho e sem porteiras, cada um faz o que pensa ser melhor para si e para seus rebentos também. Sem mais delongas e rodeios o tema das próximas linhas é dizer um pouco da nossa experiência com o famigerado não. Acredito estar maternando numa geração meio termo. Pois as gerações anteriores a grosso modo se dividem em duas:  as que nada permitem e oprimem e aquela que f